BEM VINDO AO

ECO ALTERNATIVE

Sustentabilidade e solidariedade, indissociáveis em um mundo melhor
.......

A complexidade do complexo lagunar de Jacarepaguá



Em Jacarepaguá existem algumas lagoas, que são definidas como uma massa de água fechada e com menos fluxo do que os lagos, por exemplo, e pode ser tanto natural quanto feita pelo homem. O complexo lagunar da baixada de Jacarepaguá se constitui pela lagoa de Jacarepaguá; Camorim; lagoa da Tijuca e seus canais; lagoa Marapendi e seus canais.
(Lagoa da Tijuca)

            Uns dos maiores problemas na degradação dessas lagoas são os poluentes orgânicos, lançados devido à falta de saneamento adequado à expansão urbana, que está ocorrendo nessa região, ocasionando entre outros problemas a eutrofização, que é o aumento desse material orgânico e com isso o aumento de algas e bactérias aeróbicas, fazendo com o que a taxa de oxigênio diminua, prejudicando a fauna e a flora aquática. Além da falta de fiscalização quanto à destinação de resíduos sólidos, que trazem grandes arrastos de arreia e lixo das encostas que desembocam nas lagoas, através de um canal ou rio.

Além da poluição causada por esses problemas, despejos por rebaixamento do lençol d’água causados por construções à margem dos canais, pois despejam areia nas margens causando impactos na região, ocasionando o assoreamento, que é a perda de coluna d’água devido ao lodo e parte sólida desse esgoto, no fundo das lagoas, e a proliferação de doenças de veiculação hídrica, principalmente em crianças.



(Lagoa Marapendi)

                       Apesar da poluição, o complexo lagunar da baixada de Jacarepaguá possui um bom corredor biológico – faixa de vegetação, com o objetivo de ligar fragmentos florestais separados pela atividade humana, possibilitando o deslocamento da fauna entre áreas isoladas – que impressiona com as espécies de aves, mamíferos, peixes e crustáceos. Porém, parte dessa fauna e flora que estão mais próximas da civilização, está sendo muito prejudicada.


(Lagoa de Jacarepaguá)

                         Apesar da poluição, o complexo lagunar da baixada de Jacarepaguá possui um importante corredor biológico – faixa de vegetação, com o objetivo de ligar fragmentos florestais separados pela atividade humana, possibilitando o deslocamento da fauna entre áreas isoladas – que impressiona com as espécies de aves, mamíferos, peixes e crustáceos. Porém, parte dessa fauna e flora que já não foi extinta, corre um grande risco. Um exemplo é a borboleta-da-praia (Parides ascanius), pois a planta conhecida como jarrinha (Aristolochia macroura) que seria seu único alimento está entrando em extinção, causando o extermínio desse animal no seu habitat.

            “Em virtude do exponencial crescimento demográfico e dos eventos esportivos na zona Oeste da cidade, surge à necessidade de se criar um novo modal de transporte, e cabe ao Poder Público viabilizar a implantação de um sistema de transporte hidrográfico de passageiros o Sistema Lagunar de Jacarepaguá.” Diz os vereadores Thiago K. Ribeiro e Carlo Caiado sobre sua criação do projeto presente no Caderno de Encargos das Olimpíadas, uma ideia de implantação do transporte de passageiros através do complexo lagunar.
            Outra ideia presente no Caderno de Encargos das Olimpíadas de 2016 é o desassoreamento, conhecido como dragagem, que tem como objetivo a despoluição, além da expansão de alguns canais dessas lagoas. O investimento para essas obras serão de mais de 600 milhões de reais, sendo empréstimos do Banco do Brasil e do Fundo Estadual de Conservação Ambiental.
            Parte dos sedimentos retirados das lagoas serão usados na construção do Parque Olímpico de quase 700 mil metros quadrados no Parque Marapendi e na construção de um Centro Metropolitano, que terá quase 800 mil metros quadrados localizado próximo à Escola SESC. Ambas as obras serão feitas pela Prefeitura do Rio. Esse material é composto por argila e areia além dos sedimentos carregados pelas chuvas e material orgânico despejados nas lagoas de forma direta ou indireta.
            Esses sedimentos retirados de todo o complexo lagunar daria para encher o equivalente a sete estádios do Maracanã e aumentaria a profundidade das lagoas de 1,5 m a 3,5 m.
As obras serão para o bem da população, para uma recuperação ambiental e para melhorar a qualidade de vida e a saúde de todos. Além disso, poderão ajudar no impedimento da proliferação de doenças e a população poderá se beneficiar no uso do parque olímpico e do centro metropolitano. O governo também planejou novas estações de tratamentos de esgotos e espera que 90% do esgoto produzido em Jacarepaguá seja tratado ali, em vez de irem para o complexo lagunar sem receber os cuidados necessários. “Os impactos positivos da obra irão superar os negativos.” Afirmou Carlos Minc, secretário estadual do ambiente.
Para concluir, nossa equipe foi até algumas dessas lagoas e fizeram perguntas para alguns moradores para saber o que acharam sobre a poluição e ideias de melhoras para as Olimpíadas (https://www.youtube.com/watch?v=XJS2XHvE9Cc e https://www.youtube.com/watch?v=y3DcPU3_BLY).







# Compartilhar

DEIXE SEU COMENTARIO

    Blogger Comentario
    Facebook Comentario

0 comentários:

Postar um comentário