A água sempre foi a coisa mais
importante na vida dos seres humanos, seja para consumo próprio ou para fonte
de alimentos. Ela é essencial no funcionamento do corpo humano, na produção de
produtos, funcionamento do ecossistema, sua evaporação na umidade do ar e formação
de chuvas, e mais atualmente como energia nas usinas hidrelétricas e produções
industriais. Povos mais primitivos utilizavam métodos demasiadamente simples
para captarem águas da chuva e dos rios e lagoas.
Com o passar do tempo e com o
aumento da população, as necessidades provocaram em invenção de métodos novos
que facilitavam na busca e na agricultura, como os mesopotâmicos e os egípcios
que criaram formas de irrigação para sobrevivências de seus povos.
Os povos da Mesopotâmia – nome que significa “terra entre
rios”, já que eram localizados entre os rios Tigres e Eufrates – eram
totalmente de obras hidráulicas para sobrevivência.
As primeiras aldeias – Alta Mesopotâmia- se formaram ao
norte, pois a agricultura naquela região não sofria com inundações dos rios. Já
a Baixa Mesopotâmia, localizada ao sul, só começou a ser realmente povoada
quando as técnicas de irrigação, já haviam sido desenvolvidas pelos pequenos
povos que ali viviam.
Essas obras hidráulicas se baseiam em canais e represas para
reserva de água em períodos de estiagem e para controlar das enchentes nos
períodos de cheias; e acabaram por ampliar as áreas agrícolas cultiváveis.
Como acontecia na
Mesopotâmia, o rio Nilo em certas épocas, inundava as terras de sua margem e
acabava por depositar uma camada de húmus (uma matéria orgânica da decomposição
de animais e plantas mortas), fertilizando o solo e o deixando propício para agricultura
quando suas águas baixavam.
Por conta dessa fertilização periódica, os povos egípcios
começaram a se concentrar as margens do Nilo, fazendo dessa área um oásis, ou
seja, uma área fértil para a agricultura em meio ao deserto.
Os egípcios foram um dos primeiros a aprimorarem a técnica de
irrigação, pela necessidade de levar as águas do Nilo a todas as áreas,
inclusive as mais afastadas. Conseguiram também, erguer diques para armazenar a
água que consumiam na época das secas.
Por ainda não existirem saneamentos básicos, os resíduos
sanitários eram jogados no chão e a água os arrastava para o rio, fazendo os
egípcios desenvolverem uma técnica de filtração da água para o uso doméstico,
utilizando vasos de porcelana.
No Peru, devido ao clima muito seco, a população Nazca
construiu um sistema de tubulação subterrânea que carregava a água das colinas
que cercavam a cidade, impedindo a evaporação. A água era utilizada para cultivo
de algodão, batata e outros, em uma região bem árida. Hoje em dia, essa tubulação é considerada um
ponto turístico.
Com o tempo, foram construídos
transportes de água, chamados de aquedutos, foram ficando cada vez maiores, principalmente
entre os romanos. Esses aquedutos abasteciam banhos públicos, ou termas, que a
população tanto apreciava, além de suprir as cidades com água de lagos em
fontes artificiais.
Os romanos foram os primeiros a se destacarem na construção
de redes de esgotos e por suas canalizações para escoamento da água da chuva em
suas cidades.
Na segunda metade do século XVIII,
com a Revolução Industrial, foi que os casos de doenças por poluição da água
aumentaram demasiadamente. Não só os novos resíduos industriais compunham essa
poluição, como os antigos resíduos que o saneamento básico não pôde acompanhar,
devido à imensa aglomeração na cidade.
Produtos químicos industriais,
lixos, esgotos e mineração sem controle, são alguns dos fatores que poluíam e
contaminavam as águas. Junto com esses fatores, ainda pode citar o início do
desmatamento que prejudica no ciclo da água.
Com o tempo, alguns países na Europa com o intuito de
procurar resolver esses problemas, criaram uma grande reforma sanitária, adicionando
descargas líquidas, utilizadas pra o transporte de detritos às canalizações de
águas pluviais.
Foram criados também máquinas, barcos e locomotivas movidas a
água, precisando ferver uma grande quantidade de água para que o vapor desse
impulso às essas máquinas.
A partir do século XX e com o triplo
da população mundial, o consumo de água aumentou cerca de seis vezes mais e
alguns lugares já começaram a se preocupar com a falta d’água, pois apesar de
ter água em abundância no nosso planeta, apenas 3% é água potável. No Brasil, bacias
no Nordeste, em São Paulo e em algumas áreas de Minas Gerais e da Bahia já
sofrem com a falta de água.
A situação está tão crítica que alguns
países já entraram em guerra para conseguir água. O Oriente Médio é um dos
locais onde mais acontecem disputas pela água.
Em 1967, durante a Guerra dos Seis
Dias, Israel invadiu a Síria, tanto pela posição estratégica quanto pelas
nascentes do rio Jordão, necessárias para os israelenses e para a Jordânia.
Atualmente a população da Palestina
esta sendo privada de ter acesso às fontes locais pelo próprio governo de
Israel, elevando a instabilidade política em uma área com grandes desertos e
pouca água.
Outra área com instabilidade por
causa da água é a Turquia e seus vizinhos Iraque e Síria. Em 2009, uma seca
nessa região diminuiu o fluxo dos rios Tigre e Eufrates, que abastecem essa
região. O Iraque começou a acusar os outros dois países de usarem mais do que o
permitido das águas dos rios, ocasionando a falta de água no país.
Mas essa não foi a primeira vez que
esses países tiveram um conflito pela água. Em 1998, a Turquia iniciou uma
construção de barragens e represas no leito dos rios, diminuindo as vazões para
Síria.
Para evitar a falta total da água,
casas e empresas estão adotando o método de captação da água da chuva, sendo
uma maneira de utilizar parte da chuva que, dependendo a onde caia, não
ajudaria nos canais que levam para ser armazenada e evaporariam, ajudando na
economia de água e não precisando ser paga.
O que poucos sabem, mas a falta de
água está relacionada também ao desmatamento.
O ciclo hidrológico na floresta consiste em uma chuva que, ao
cair na área de mata, segue dois caminhos: ou volta para a atmosfera por evapotranspiração
ou atinge o solo, pelos troncos ou folhagens. A perda de árvores causa a perda
da evapotranspiração, reduzindo a quantidade de chuvas na região.
O desmatamento desenfreado modica as interações entre a
vegetação e a atmosfera, diminuindo a umidade do local e trazendo doenças
principalmente respiratórias.
Com a cidade do Rio de Janeiro sendo sede das Olimpíadas,
estão procurando revitalizar algumas paisagens, mas se esquecem de problemas hídricos.
A cidade Olímpica está sofrendo com problemas de saneamento e interferências como
dragagem e canalizações.
Locais como Jacarepaguá, está sofrendo com o desmatamento
descontrolado com intuito de construção de condomínios, causando um terrível problema
de falta de água em muitas regiões do bairro.
Evitar o desperdício, arrumar outras formas de reutilização e
evitar o desmatamento são pequenos passos para que essa preocupação diminua,
afinal, estamos falando de um elemento que não sobrevivemos sem.
Bibliografia: http://www.coladaweb.com/
http://wol.jw.org/
http://tumblr.com/
http://brasilescola.com/
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/civilizacoes-hidraulicas-mesopotamia.htm
http://brainly.com.br/tarefa/1770869
https://docs.google.com/document/d/1yIAJNdqkhn2bGSnflUTvOSJxry9nD3188SxQWtaDCx0/edit
http://www.pirwahostelscusco.com/pt/blog/nazca-no-peru-e-suas-atracoes-turisticas/
http://ecologiatocolando.blogspot.com.br/2010/04/revolucao-industrial-e-poluicao.html
http://www.todabiologia.com/ecologia/poluicao_da_agua.htm
http://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/importancia_agua.htm
http://www.brasilescola.com/geografia/conflitos-pela-agua-no-mundo.htm
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