Hoje em dia, quando falamos em sustentabilidade empresarial, logo refletimos e pensamos, será que todas as empresas concordam com essa ideia?
A resposta é não. De acordo com a
BOVESPA, que criou um índice para medir o grau de sustentabilidade das empresas
que possuem grau de investimento na BOLSA DE VALORES, apenas 32 (trinta e duas)
empresas estão vinculadas ao índice.
Cabe aos consumidores preocupados com a
causa, lutar por elas, exigindo produtos biodegradáveis.
Não devemos deixar, que acabem com o
nosso planeta. Temos que lutar por ele e tentar fazer diferente, de modo a
acabar com o costume de que tudo é do jeito que é porque sempre foi assim.
Não adianta um grupo de pessoas apenas
pleitear junto aos órgãos governamentais de fiscalização a tomada de
providências para a adoção de medidas afim de coibir a infração das normas que
regulam a proteção ambiental. Sabemos que em nosso país, apesar de termos leis
amplamente abrangentes, o defeito está na seriedade da aplicação das mesmas a
cada caso concreto. Isso porque como todos os dias vemos na TV e nos Jornais, a
corrupção atinge todos os setores da sociedade, de forma que os poderosos
encontram sempre um jeitinho, quando são pegos, de fazer acordos como o de
delação premiada para em pouco tempo, conseguir uma prisão domiciliar e ainda
receber uma comissão por cada centavo ressarcido ao erário.
As implicações que cercam a
sustentabilidade, está muito além da simples aplicação de punições. Talvez tenhamos,
que partir para a iniciativa de não só aplicar as penalidades já previstas em
lei,mas tentar modificar a ideologia da sociedade. Isso requer muita
habilidade, já que cuidar do meio ambiente, requer cada vez mais investimentos.
É preciso fazer com que os poderosos e as empresas entendam, que é do meio
ambiente que colhemos o nosso alimento e se não cuidarmos dele, em um futuro
não muito longínquo, nossos descendentes sofreram as conseqüências de nossa
ganância nos atos no presentes. Apesar de toda a complexidade do processo
A ganância por dinheiro e poder, cegam as
pessoas que detém o poder em prol de um progresso que na verdade representa um
retrocesso.
Isso porque se acabarem com o meio
ambiente com a provocação de desastres naturais, se continuarmos poluindo os
rios com nossos excrementos, um dia não conseguiremos extrair do meio ambiente
o alimento de que necessitamos. Imaginem se não tivermos alimentos nos
supermercados? Simplesmente voltaremos, com certeza a ter atitudes primitivas
simplesmente para comer. Andar bem vestido, comprar carrões, não terá mais
importância. Com fome e sede, vamos nos matar uns aos outros para sobreviver.
É claro que cada um de nós tem que fazer
a sua parte. Mas com apenas uma simples falha em um sistema de tratamento de
uma empresa de grande porte, os danos ao meio ambiente supera em muito o dano
que uma população poderia causar ao meio ambiente.
As empresas públicas e os meios de
comunicação pedem que a população economize água e energia. É claro que devemos
fazer a nossa parte, mas será que os grandes empresários colocaria um balde em
seu box até que a água do chuveiro esquente? Quantos dias uma concessionária de
serviço público leva para consertar um vazamento de água? Quantas famílias
poderiam usufruir daquela água perdida em virtude da falta de organização e
demora no conserto de uma tubulação. Quantos peixes poderiam ser consumidos,
diante do vazamento de óleo de um petroleiro de uma plataforma. Quanto
representa o despejo de um lixo tóxico em um rio? As vezes nos parece que eles
exigem que a sociedade economize para que não falte para os executivos e
políticos.
Sabemos que as multas aplicadas a quem
comete essas atrocidades, muitas vezes não são executas. Como o Estado vai
punir aquele que contribuiu para a sua campanha política? Por isso as
Instituições e a sociedade devem exigir punições mais severas também a quem
deixa de aplicar essas multas. Por isso precisamos de um Ministério Público
mais atuante em todos os setores da sociedade, não só no caso ímpar que é essa
operação Lava Jato.
Logo o pensamento de obter vantagem, como
subornar servidores públicos responsáveis por licitações, subornar fiscais do
meio ambiente e políticos para que se construir portos em locais de preservação
ambiental, não obstante a complexidade dessas operações, tudo não passa de um
pensamento primitivo, que um dia poderá fazer com que nos tornemos seres
primitivos em que a razão de viver, será tão somente a sobrevivência.
A devastação do meio ambiente, tem
fatores altamente nocivos a existência humana. Doenças que muitas vezes ficam
adstritas às florestas, com a devastação das mesmas, seremos vítimas de nossa
própria insensatez , já que a medicina não descobrir a cura para doenças na mesma
velocidade que elas aparecem.
Pouco a pouco, será o fim da raça humana.
Logo, precisamos mudar o pensamento na nova geração, a fim de divorciarmos dos
costumes e da lei da vantagem em troca de favores e benefícios econômicos. É
uma questão de garantirmos a nossa sobrevivência.
Precisamos fazer a nossa parte para
cuidar do meio ambiente, mas mais do que isso, temos que fazer os políticos e
os empresários entender, mesmo que a sociedade economize para eles gastarem nas
produções industriais e no luxo que os cercam, quando acabar para o povo, a
escassez também os atingirá.
0 comentários:
Postar um comentário